Durante a pandemia, a ação da ciência e da educação se mostra ainda mais importante para apresentar novas soluções e desenvolver recursos para minimizar os efeitos negativos na população. Seja pesquisando a criação de vacinas, monitorando o desenvolvimento da doença ou mesmo oferecendo produtos como álcool, as universidades se estabelecem como verdadeiros centros de referência. E, na região, isso não seria diferente. Nesse cenário, a Uezo e a UFRRJ se estabelecem por meio de trabalhos significativos.
A Fundação Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo), por meio de seus docentes, tem preparado projetos, eventos e cursos de extensão remotamente para a comunidade. Segundo o professor DSc. Edmilson Monteiro de Souza, pró-reitor de extensão da instituição, a reitoria lançou o projeto “Uezo com Você” para que todos possam se inscrever por meio do site; assim como o intitulado “Quarentena em Ação Uezo”, no qual serão divulgadas dicas de cursos, atualizações sobre o coronavírus, debates e dicas culturais neste período.
Pesquisas também estão sendo realizadas e a universidade se une às demais para pensar soluções fundamentais: “Todas as iniciativas de tratamento, vacinas e pesquisas sobre o novo vírus estão partindo das universidades e instituições públicas. A Uezo desde antes da quarentena instituiu a Comissão Científica de Estudos para Prevenção e Controle de Doenças Infectocontagiosas da UEZO (CEPDIC UEZO) para definir protocolos de ação de prevenção e controle das infecções pelo novo Coronavírus”, afirma o professor Edmilson.
Laboratório à todo vapor: grupo produz álcool 70 na Rural
O uso do conhecimento em prol da comunidade também se estende à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A Rural tem sido responsável por produzir significativos lotes de álcool 70 que têm repercutido diretamente estabilidade da saúde local. O grupo, intitulado “70 Rural”, começou com o objetivo de oferecer o produto para alunos e funcionários que moram no local e não puderam voltar para casa. Hoje, eles já contribuíram para toda a rede hospitalar de Seropédica, toda a rede de Itaguaí, além de outros pontos. Já são mais de 14 mil litros em sete semanais.
Para isso, eles contam com a colaboração da empresa Agribio, que possui um tanque de mil litros, que contribui para o volume de produção necessária para abastecer tantas solicitações.
Atualmente, o time também fez doação para o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande.
“Estamos programando abastecê-lo com 210L por três semanas consecutivas a partir desta, por conta da falta em estoque deles. E não, nenhum hospital precisa dar nada, basta vir buscar. Por isto, recebemos doações de terceiros, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Com o dinheiro recebido, compramos álcool 92,8° INPM, diluímos a álcool 70°e o doamos”, explica a professora do Departamento de Química Fundamental, Clarissa Oliveira.
Para ajudar o grupo com doações, basta acessar o site.
Nos dois casos, as universidades públicas apresentam a importância de seus estudos e pedem ajuda da população para se manterem funcionando e contribuindo com o seu propósito.
