Aecg Rio entrevista: Ex-presidente Alberto Antonio

Entrevista - ex-presidente

À frente da entidade entre 1982 e 1984, o empresário destaca as relações como fator primordial da associação

No ano em que completa seu sexagésimo aniversário, a Associação Empresarial de Campo Grande quer homenagear todos os grandes nomes responsáveis pelo crescimento e prosperidade da entidade ao longo de seis décadas. Para tanto, vamos conversar com antigos presidentes que estabeleceram grandes conquistas em prol da classe empresarial do bairro. Dentre eles, Alberto Antonio, à frente da então Associação Comercial e Industrial de Campo Grande entre os anos de 1982 e 1984.

“A associação foi criada para representar o comércio. (…) Nossos objetivos principais eram manter a classe unida, ampliar quadro social, juntar forças, eleger demandas possíveis e trabalhar em prol delas. Fazer uma entidade forte para bem nos representar. Foi um intenso período de reuniões de trabalho. Eram constantes os encontros com autoridades locais, secretários de estado e, inclusive, com o governador da época, sempre em função das demandas da categoria. Foi um período de valorização de relacionamento, de maneira intensa com reuniões, pode se dizer, mensais”, recorda Alberto.

Hoje com 72 anos e à frente do conselho administrativo das empresas de sua família, o empresário também foi diretor por cerca de 10 anos, contribuindo para além dos anos como presidente. Ele ainda recorda que o relacionamento, na época, poderia ser visto como um dos pontos altos da entidade.

“Tínhamos um relacionamento muito bom com o grupo e a associação era bem combativa, com um número razoável de pessoas que era parte fundadora. Porém, não era a maioria. Ainda assim, a ideia que me norteou foi fazer crescer a massa de associados para falar, para garantir a voz necessária como entidade de classe e partir para as demandas”, esclarece.

Mesmo não sendo um dos fundadores, Alberto ressalta que possuía o mesmo idealismo dos responsáveis por criar a associação ao ser questionado sobre suas expectativas diante do futuro da entidade:  “No caso de uma instituição de classe, todo idealista pensa em durar para sempre, em evoluir, estar sempre se aprimorando”, completa.

Para finalizar, questionado sobre qual recado deixaria para os associados de hoje, o ex-presidente fala: “Para os dias de hoje, se me cabe recomendar, recomendaria todo empenho na busca do relacionamento com autoridades em geral. Digo autoridades no poder, com pauta de demandas para nortear reivindicações justas e cabíveis. A categoria vem sendo atropelada pelas desordens. Mas ainda há tempo para canalizar reivindicações justas e moderadas, pois também temos que ter a leitura adequada à realidade dos tempos”, afirma.

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no print

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *