[Artigo] Afonso Celso e Moacyr Bastos

Afonso Celso e Moacyr Bastos

 Por André Luis Mansur

Criado pelos professores Moacyr Sreder Bastos e Guiomar Barros Bastos, em 1935, o Ginásio Modelo mudaria de nome no final da década de 50 para Escola Técnica de Comércio Afonso Celso e, logo depois, para Afonso Celso, nome que seria uma referência na área da educação no bairro por décadas, até mesmo quando surgem os cursos superiores, do final da década de 60 em diante, com as faculdades de Economia, Ciências Contábeis, Administração, História e Geografia, Direito e vários outros, até que a instituição passasse a ser o Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, recebendo os estudantes desde muito novos, com o Afonsinho, até o curso superior, nos seus endereços das ruas Engenheiro Trindade e Amaral Costa, contando também com uma Vila Olímpica e outras instalações, como clínicas de fisioterapia, além da maior biblioteca da Zona Oeste do Rio e um moderno estúdio de rádio, TV, redação e auditório para o Curso de Comunicação Social.        

Trabalhei na instituição de 2005 a 2012, a convite do professor Moacyr Barros Bastos, filho dos fundadores, e organizamos vários eventos culturais e esportivos, como o Cineclube Moacyr Bastos. Mas bem antes disso, a instituição sempre promoveu eventos e festividades importantes para o bairro, como a Feira de Ciências, o Festival Literário, os Jogos Olímpicos e o projeto “Música brasileira na MB”, que levou ao teatro da instituição, com quase 300 lugares, nomes como Milton Nascimento e Chico Buarque. A sala de vídeo onde montamos o cineclube tinha 80 lugares e poltronas doadas por Paschoal Carlos Magno, oriundas do Teatro Duse, de Santa Teresa, conforme foi dito no início do livro.        

A instituição foi vendida para uma instituição de ensino no final de 2012, mas os nomes, tanto do Colégio quanto do Centro Universitário, são referências de cultura e educação de alta qualidade para os moradores do bairro.

Foto: Acervo do Colégio Afonso Celso

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