Por Rita Costa
Contar uma boa história pode encantar, e muito, quem a escuta. Ela pode ser relembrada e repassada, reverberando muito além da sua interação inicial. E se usássemos essa verdadeira habilidade também nos negócios?
Isso é possível com o Storytelling. Artigo do Resultados Digitais define esse termo como “a capacidade de transmitir conteúdo por meio de enredo elaborado e de narrativa envolvente, usando palavras e recursos audiovisuais”.
Contar histórias é inerente à sociedade
Desde os homens das cavernas, que contavam suas histórias por meio de ilustrações que chegaram a ser vistas anos depois, aos escritos bíblicos, o ser humano gosta de contar. Isso é natural e envolve de maneira cativante a atenção de todos. Além disso, é uma forma de transmitir valores e outras ideias de maneira sutil e intrínseca.
Por exemplo: contamos uma história para uma criança de um elefante que desobedeceu a mamãe e se deu mal. É uma correlação da própria realidade da criança e uma forma de entender que se ela desobedecer a sua própria mãe, isso também pode acontecer. Podemos ver, nessa perspectiva, “Chapeuzinho Vemelho” e muitos outros contos tradicionais.
Assim funciona a humanidade desde os primórdios e, nos negócios, não poderia ser diferente.
Storytelling nos negócios: maneira clara de envolver
Dessa forma, podemos criar ou contar histórias que envolvem a própria utilização do seu produto ou serviço. No caso de universidade e escola, por exemplo, como a vida de uma família foi transformada por meio da educação etc.
Para tanto, precisamos pensar inicialmente no produto, o que queremos falar sobre ele, a construção da narrativa, os personagens da histórias e toda a construção do enredo.
Podemos fazer isso por meio de anúncios de texto curtos, websérie, mini documentários e afins.
Case interessante: despedida da Kombi
Uma referência interessante que podemos usar para exemplificar é, justamente, a “despedida da Kombi”, uma ação realizada pela marca para dar adeus ao modelo que esteve presente na vida de muitas pessoas.
Para isso, a nostalgia foi utilizada, tocando o coração de quem assistiu, relembrando histórias compartilhadas. E sabe o que é mais legal? A narração é feita pela própria Kombi! Assista aqui.
São tantas possibilidades… O importante é utilizar a sensibilidade. Esse exemplo, específico, não é promovendo venda em si, mas reafirmando a marca e gerando empatia. Uma ótima forma de estar sempre na mente do público que você deseja de uma forma ainda mais envolvente.