Por Rita Costa – jornalismo AECG
Em 2020 a Associação Empresarial de Campo Grande completou 60 anos. Foram seis décadas de histórias, de avanços e de compromisso com o desenvolvimento local. Para comemorar mesmo em meio à pandemia, conversamos com alguns ex-presidentes que trabalharam na entidade sobre o seu tempo na então Associação Comercial e Industrial de Campo Grande.
Para encerrar o ano e essa série, convidamos Matias dos Santos Barbosa que ocupou o cargo nas gestões de 1986/1988 – 1990/1992 – 1992/1994. O empresário de 72 anos está há mais de 40 anos no segmento de asseio e conservação predial, é graduado em ciências econômicas, pós-graduado em administração estratégica e rotariano entusiasta.
“Todos esses períodos foram marcados pela tomada integral dos espaços públicos, que compreendia o calçadão da Rua Cel. Agostinho e toda adjacência, pelo mercado ambulante, a maioria ilegais e violentos. Enfrentamos toda sorte de problemas e ameaças até que finalmente, depois de muita luta junto aos poderes públicos, sobretudo, na secretaria municipal de urbanismo e administração regional de Campo Grande, conseguimos transferir todos os ambulantes para o terreno ao lado da rodoviária de Campo Grande”, recorda.
Matias ainda agradece à sua diretoria, homens e mulheres que, segundo ele, somaram forças e determinação para vencer o “sistema político eleitoreiro da época”.
“Triplicamos o número de associados, conquistamos a credibilidade necessária junto aos poderes públicos. De tanto insistir junto aos poderes públicos finalmente fomos atendidos naquilo que corretamente buscávamos com isso, abrimos um caminho fértil para compra da sede própria, o que aconteceu no biênio seguinte 1994/1996 na presidência do professor Alcir Pimenta”, afirma Matias.
O empresário parabeniza a AECG Rio pelos seus 60 anos defendendo, segundo ele, com muita autoridade e vigor a livre iniciativa, a economia de mercado, as demandas empresariais necessárias ao engrandecimento e fortalecimento da nossa região. E destaca:
“Parabenizo o presidente Guilherme Leite Eisenlohr pela sua entrega à frente da AECG, em vários mandatos. Guilherme é um daqueles heroicos que me honraram participando da minha diretoria em todos os biênios em que estive presidente”.
Questionado sobre uma mensagem especial aos associados de hoje, ele coloca: “como representante legítima da classe empresarial de Campo Grande a AECG precisa ser apoiada e prestigiada. Através de uma representação forte, estruturada, reconhecida e respeitada, encaminha ações em prol do desenvolvimento da região ocupando os espaços para o atendimento das demandas políticas, econômicas e sociais que tragam dentre outras coisas crescimento, riqueza e estímulo para nossa região”, uma fala para reforçar a importância da associação para o bairro.
