[Coluna do RH] Inteligência emocional e o RH: como está essa relação?

Inteligência emocional e o RH: como está essa relação?

Por: Selma Sales – gestora executiva e diretora de recursos humanos da AECG Rio

A inteligência emocional (IE) já é um diferencial competitivo para a seleção e para permanência nas empresas. O uso inteligente e adequado das emoções nas organizações virou fator predominante para geração de resultados positivos. O tempo que se acreditava que somente o desenvolvimento intelectual era suficiente para ter um excelente funcionário e que esse indivíduo seria bem sucedido na sua área de atuação definitivamente foi ultrapassado.

Segundo o dicionário Michaelis (2002, p.286), a emoção é definida como “reação repentina, intensa e passageira causada por surpresa, medo, alegria etc.” Dependendo da emoção, em um determinado momento, é fundamental que se tenha controle emocional para agir com coerência.

O departamento de Recursos Humanos (RH) das empresas tem se preocupado em selecionar mapeando o perfil comportamental do candidato, isso porque entendem que o conhecimento técnico é necessário para o exercício da função. Porém, as aptidões emocionais complementam de forma significativa a avaliação do candidato.

Estudos comprovam ainda que somente tal habilidade técnica não garante o sucesso caso não venha acompanhada de características pertinentes à IE, que hoje são super valorizadas pela empresas, por trazerem um forte impacto também no clima organizacional.

A Inteligência Emocional se faz tão necessária porque consiste no controle emocional com o objetivo de se ter um comportamento adequado para cada situação, ter entusiasmo, persistência e confiança para alcançar os objetivos e metas propostos.

A empatia se destaca e é palavra de ordem dentro dessa dinâmica comportamental, pois facilita a comunicação e as relações interpessoais. Esse modelo adequado para cada situação se reflete diretamente na capacidade de trabalhar em equipe, motivando e controlando as emoções ao redor.

Um bom exemplo de tudo isso é um indivíduo preparado, que vê pontos positivos e facilitadores até em situações desfavoráveis, enxerga soluções e não fica preso aos problemas e entraves; ao se relacionarem com pessoas pessimistas e desmotivadas, consegue transferir estímulo, equilíbrio e até a sensação de felicidade.

Nesse contexto, Goleman (1995, p.163) afirma que “(…) quando emocionalmente perturbadas, as pessoas não se lembram, não acompanham, não aprendem e nem tomam decisões com clareza (…)”.

Sendo assim, entende-se que quando se pensa, compreende, trabalha e reconhece o poder da IE para as instituições, tanto no clima organizacional como nos resultados efetivamente, ousa-se colocar que se tem uma grande vantagem competitiva.

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